A vice-secretária geral da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu aos países que acatassem o pedido do Haiti de uma força armada especializada internacional para ajudar a aliviar a crise humanitária.
“É hora de intensificar e transformar a crise atual em oportunidade para o Haiti se recuperar e voltar mais forte”, disse Amina Mohammed ao Conselho de Segurança da ONU. É válido lembrar que, desde o assassinato do presidente haitiano em 2021, gangues expandiram seu domínio.
Grande parte do território se encontra fora do domínio do governo. Rotineiramente são registrados tiroteios com a polícia. Em setembro, tais gangues bloquearam o terminal de combustível por quase seis semanas, gerando prejuízos econômicos e ocasionando uma crise humanitária.
Até o momento, nenhum país se ofereceu para liderar uma “força de ação rápida”, como foi pedido pela ONU ainda em outubro. As Bahamas, porém, afirmaram que poderiam enviar tropas ou policiais, se fosse solicitada. Diplomatas de países africanos também se manifestaram em apoio. De acordo com o vice-embaixador dos Estados Unidos, o país enviou mais de 90 milhões de dólares ao Haiti nos últimos 18 meses para apoiar a segurança e continuará a fazê-lo.
