Nesta segunda-feira, 24, Maxwell Simões Corrêa, chamado de “Suel” foi preso pela Polícia Federal (PF) e pela Força Tarefa Marielle e Anderson (FT-MA), no Rio de Janeiro no contexto da Operação Élpis. As autoridades informaram que a ação faz parte primeira fase da investigação que apura os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Ao todo, os policiais um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão. Em 2020, Corrêa, que é ex-bombeiro, já havia sido preso por acusações de estar obstruindo as investigações sobre a morte de Franco e Gomes.
Na época, a promotora Simone Sibilio, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), afirmou que o ex-bombeiro era o proprietário do carro que foi utilizado para ocultar as armas de Ronnie Lessa, acusado de ser o executor do assassinato.
Anielle Franco, irmã da vereadora e atual ministra da Igualdade Racial publicou, através das redes sociais, que havia conversado com o ministro da Justiça, Flávio Dino. “Reafirmo minha confiança na condução da investigação pela PF e repito a pergunta que faço há cinco anos: quem mandou matar Marielle e por quê?”, questionou. O presidente da Embratur Brasil, Marcelo Freixo, também se manifestou lembrando que ele e a vereadora trabalharam juntos desde 2006 e “sempre enfrentamos a máfia assassina que comanda o RJ. Por isso, apontar os autores desse crime político é crucial para reconstruirmos nosso Estado”
