Após a onda de protestos que chamou atenção do mundo nos últimos dias, diversas cidades chinesas começaram a reduzir as rígidas medidas de restrição, impostas no contexto da pandemia, que estavam inseridas no contexto da estratégia de “covid zero”.
É válido pontuar que a suspensão das medidas está sendo realizada de maneira informal, uma vez que o Comitê Permanente do Politburo não realizou qualquer anúncio oficial. A vice-primeira-ministra do país chegou a se manifestar afirmando que a alta taxa de vacinação e a baixa gravidade do vírus permitem um “ajuste” nas medidas contra a covid-19.
Há uma semana, quem testava positivo para covid era levado a uma quarentena em um centro que tinha camas distribuídas em um espaço comum e não tinha chuveiros. Quem tinha tido contato direito era enviado para hotéis ou contentores. Nessa semana, porém, em Pequim, duas pessoas que testaram positivo relataram que o resultado não foi atualizado no código de saúde, que é utilizado para acesso em locais públicos ou residenciais.
Em Xangai, a partir de hoje, 05, não será mais necessário apresentar resultados de testes de PCR para entrar em transportes públicos. Xi Jinping, o líder do país, reconheceu que os protestos aconteceram em dezembro e os atribuiu a “frustração” dos estudantes após 3 anos de medidas restritivas.
