Hemanuella Cristina Silva de Sousa, de 15 anos, foi a vencedora nacional do “Concurso de Escrita Criativa”, realizado pela Rede de Escolas Amigas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A jovem, que cursa a 1ª série na Escola de Ensino Médio em Tempo Integral (EEMTI) Ayres de Sousa, localizada no distrito de Jaibaras, em Sobral, obteve o 1º lugar entre os estudantes brasileiros no certame e agora concorre em nível internacional, com representantes de outros países. Para participar, era preciso escrever um texto sobre o tema “Juventude e Sustentabilidade para o futuro da CPLP”.
Hemanuella receberá, como premiação pela vitória, a quantia de 500 euros, que serão convertidos em real. Ao final da competição, a cearense poderá ser ainda contemplada com bonificação extra de 1.500 euros, caso permaneça como melhor colocada geral. Para o segundo e o terceiro lugar, serão destinados, respectivamente, € 900 e € 600. O concurso visa celebrar o Dia Mundial da Língua Portuguesa, comemorado em 5 de maio.
![](https://oestadoce.com.br/wp-content/uploads/2024/06/image-9.png)
As produções textuais foram analisadas de acordo com uma série de critérios, como respeito pelo tema, originalidade, criatividade, estrutura linguística (correção, ortografia, sintaxe, pontuação, coerência e coesão textuais) e riqueza vocabular. A redação de Hemanuella teve como título “Da necessidade de reconexão humana com o natural” e versou sobre os desafios da conscientização ambiental, abordando as consequências da ação do homem na natureza.
O desafio foi lançado a todos os estudantes que estão no 10º ano de escolaridade (correspondente à 1ª série do Ensino Médio no Brasil) das unidades de ensino que fazem parte da Rede das Escolas Amigas da CPLP.
![](https://oestadoce.com.br/wp-content/uploads/2024/06/image-10-edited.png)
“Escrevo poemas, artigos, contos, crônicas… Desde pequena gosto muito de escrever. Meu amor pela escrita surgiu pelo hábito da leitura. Com a escrita, eu consegui me expressar fazendo o mesmo que meus autores favoritos faziam. E minha proximidade com a Língua Portuguesa veio do incentivo de meus professores. Sempre fui muito dos números, mas meus professores viram meu potencial para a escrita e me incentivaram a continuar”, conta Hemanuella.