Usuarios On-line






quarta-feira, 29 de maio de 2024

Campeão olímpico Thiago Braz é suspenso por 16 meses por doping


Campeão olímpico do salto com vara em 2016 e medalhista de bronze em Tóquio-2020, Thiago Braz não estará nos Jogos Olímpicos de Paris. A AIU, braço antidoping da World Athletics, anunciou nesta terça-feira (28) uma suspensão de 16 meses para o brasileiro.


Foto: Divulgação

Thiago estava suspenso provisoriamente desde julho do ano passado, quando a Athletics Integrity Unit (AIU) anunciou que ele havia testado positivo para Ostarina. Em março, a entidade anunciou que havia pautado o caso para julgamento, mas a decisão só foi publicada agora.

Nos últimos meses, Thiago passou a atuar como coach nas redes sociais, oferecendo mentoria motivacional, principalmente. Em abril, o Olhar Olímpico escreveu sobre e ouviu do COB que o comitê seguia sendo informado pela CBAt sobre os treinamentos de Thiago.

Havia a expectativa de que ele pudesse retornar na fase final da corrida olímpica e saltar acima de 5,82m até 30 de junho, se classificando, assim, aos Jogos de Paris.

De acordo com a AIU, Thiago está recorrendo na Corte Arbitral do Esporte (CAS). A única esperança dele é que a entidade, última instância na justiça desportiva, o autorize a competir até o fim do mês que vem, para que ele possa tentar o índice. Mas, sem disputar competições, ele sequer teria o índice necessário para ser inscrito no Troféu Brasil, por exemplo.

Substância 

A substância permite o ganho de massa muscular, aumento de força e melhor desempenho em competições. Ela é proibida em exames antidoping desde 2008. A ostarina funciona de forma parecida a esteroides anabolizantes. Ela, porém, não apresenta os mesmos efeitos colaterais. 

A Anvisa proibiu o uso de ostarina no Brasil em 2021. Ela faz parte da classe com Modulador Seletivo de Receptores Androgênicos (em inglês: Selective Androgen Receptor Modulators – SARM) e não é indicada para tratar nenhum problema de saúde.