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quinta-feira, 21 de março de 2024

Quase 1 mês após enchente, famílias reclamam de falta de assistência pela Prefeitura em Santa Quitéria



Foto: Júlio Gaúcho/AVSQ

Prestes a completar um mês desde a primeira enchente que alagou casas e deixou famílias passando por necessidades em algumas áreas de Santa Quitéria, os moradores que tiveram suas residências afetadas afirmam terem sido lembrados e amparados apenas naquela semana e que ainda não teriam recebido a devida atenção pela Prefeitura Municipal. No dia 27 de março, completará um mês desde o ocorrido, e A Voz de Santa Quitéria visitou novamente os locais para entender como está a situação desde então.

Das famílias entrevistadas pela reportagem, houve unanimidade em dizer que a única assistência que receberam do poder público foi a entrega de uma ou duas cestas básicas e alimentação durante um dia, e que depois disso, nenhuma outra ação prática tem sido feita, seja de amparo social ou de infraestrutura, para reparar algum dano ou evitar que a situação volte a se repetir, em caso de novas chuvas.

Algumas famílias têm recebido comida de vizinhos, de amigos e da igreja. Os bairros Cinzas e Centro foram os que mais sofreram impactos, muitos moradores perderam todos os seus pertences e atualmente afirmam estar aguardando a contribuição de móveis, prometidos pela administração.

Além da falta de ajuda nesse quesito, Antônia Cleana, que mora próximo aos Correios, traz outra queixa para as autoridades. “Se existir autoridades aqui, que eles empatem esse povo de aterrar o rio, porque eles tão falando de fazer uma parede, se eles fizerem uma parede para proteger as coisas deles do lado de lá, e do lado de cá, eles não pensam não? Nas famílias que tem para o lado de cá, o que será de nós?”, se pergunta. E opina que precisam tomar alguma providência pelas famílias que moram próximo ao rio. “A gente não escolhe [onde morar], são as condições da gente”, relata Antônia