Na cidade do Crato, uma mulher foi presa em flagrante em uma churrascaria acusada de injúria racial. Segundo a vítima, a acusada levantou da mesa onde estava e proferiu contra ela ofensas de cunho racista, a chamado de “negrinha”, além de afirmar que o lugar de pessoas negras era como escravos.
A mulher foi presa, mas após uma audiência de custódia realizada nessa terça-feira, 13, foi liberada logo depois. Pelos próximos seis meses ela está proibida de se ausentar da cidade e nem poderá frequentar o restaurante.
Em nota publicada nas redes sociais, o restaurante BAIÃO.COM, repudiou a situação. “Lamentamos profundamente o ocorrido. A igualdade e o respeito são valores fundamentais para nós e faremos todo o possível para garantir que nosso restaurante seja um espaço livre de discriminação”.
Desde o ano passado, a lei 14.532/2023, que foi sancionada pelo presidente Lula, equipara o crime de injúria racial ao crime de racismo. No passado a pena era de três meses a um ano de prisão, além de multa. Agora, a pena é de dois a cinco anos de prisão.
