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segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Morre Beckenbauer, um dos maiores nomes da história do futebol no mundo


Franz Beckenbauer, um dos maiores jogadores de futebol da Alemanha, que capitaneou a equipe para a vitória na Copa do Mundo de 1974 e depois venceu o torneio novamente como treinador em 1990, morreu aos 78 anos nesta segunda-feira (8).

É também, ao lado do brasileiro Zagallo e do francês Deschamps, o único a ter conquistado uma Copa do Mundo como jogador (Alemanha-1974) e como treinador (Itália-1990). A morte do alemão ocorre dois dias após a do brasileiro. Zagallo morreu neste sábado (6), aos 92 anos.

Disparado o mais celebrado futebolista de seu país –bem à frente de expoentes como os meias Matthäus e Ballack, os atacantes Gerd Müller, Rummenigge, Völler e Klinsmann e os goleiros Sepp Maier, Schumacher e Kahn–, o porte elegante e a liderança em campo lhe valeram o apelido Der Kaiser (O Imperador). Foram 103 partidas e 14 gols pela seleção.


“Sou Franz, não o Kaiser”, reclamava ele, meio que incomodado com o cognome que lhe foi imputado no fim da década de 1960 por um jornal depois de ele ser fotografado em Viena ao lado de uma estátua de um antigo imperador austríaco, Franz Joseph 1, e logo toda a imprensa e torcedores e fãs encamparam a novidade –a analogia era perfeita.

O desconforto acabou passando no decorrer dos anos, tanto que, em seu Twitter (@beckenbauer), estampava no topo da página, ao se apresentar: “Some call me #Kaiser” (“Alguns me chamam de Kaiser”).

Beckenbauer, 1,81 m, ostentava um estilo clássico, de encher os olhos. Jogava sempre de cabeça erguida e distribuía passes e lançamentos precisos. Zagueiro, destro, não era somente um excelente marcador ou organizador. É reconhecido como o primeiro grande líbero do futebol moderno: sua visão de jogo, versatilidade, autoconfiança e inteligência privilegiada o permitiam lançar-se de surpresa ao campo adversário.