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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Camilo Santana é recebido com protesto na Conferência Nacional de Educação



Está acontecendo nesta terça-feira, 30, o último dia do Conae 2024, na Universidade de Brasília (UnB). A plenária final da conferência vai aprovar o novo texto do Plano Nacional de Educação 2024-2034. Mas pelo visto não será possível agradar todos os presentes. Quando o Ministro da Educação Camilo Santana, à frente da organização do Conae, subiu ao palco, a plateia puxou, em uníssono, o grito de “Fora, Lemann”. Isso porque a maior parte do público do fórum é alinhada à esquerda e tem estado desconfiada com os rumos do sistema educacional ligado à Fundação Lemann, instituição comandada pelo empresário suíço-brasileiro João Paulo Lemann, que também é o todo-poderoso de empresas como Ambev, Burger King e Lojas Americanas.

No fim de 2021, a Fundação inaugurou uma filial em Sobral, no Ceará, um dos municípios que mais se destaca no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e, por consequência, recebe repasse do orçamento governamental. Para a esquerda, apesar do modelo de Lemann ter se tornado sistema de referência no país, ele ainda prioriza métricas industriais e pouco humanizadas, símbolo do neoliberalismo