As fardas dos policiais militares e civis do Rio Grande do Sul começarão a contar com câmeras acopladas em até seis meses. A empresa Motorola Solutions Ltda foi a vencedora da licitação para locação de 1.100 câmeras corporais. Até o próximo dia 28, a empresa terá que enviar amostras para o governo do estado do Rio Grande do Sul para análise.
A função das câmeras nos fardamentos, é proteger quem está dos dois lados da lente, ou seja, cidadãos e policiais. A adoção do equipamento também aumentará a qualidade das provas produzidas no local das ocorrências.
Cinco dispositivos serão submetidos a testes por parte da Brigada Militar. Se for aprovada pelos órgãos de controle, a proposta estará apta para ser homologada. A partir disso, os órgãos de segurança podem contratar o serviço. Assim, será feito um cronograma de implantação pela empresa, que deve ser apresentado no prazo de até 5 dias.
Segundo o diretor do Departamento de Informática da Brigada Militar (BM), a câmera terá duas modalidades de uso. A gravação permanente, sempre que for retirada da doca de recarga, e outro modo que deve ser ativado pelo policial quando iniciar o atendimento de uma ocorrência. “Neste segundo modo, o equipamento aumentará a qualidade de gravação de imagem e áudio, e permitirá o acesso remoto ao conteúdo, em tempo real. As gravações de rotina, que são aquelas gravações do patrulhamento normal, ficarão salvas por 90 dias. Já as gravações de eventos (ocorrências) terão que ficar guardadas por um ano, no mínimo. Se essa imagem virar peça de um processo judicial, bom, aí o tempo de vida dela vai depender do tempo do processo”, afirma.
