O dólar paralelo começou a ser negociado a 1.035 pesos (R$ 15,00) na Argentina a partir desta terça-feira (10). No atual cenário do país, a inflação registrou 124% no mês de agosto, dias antes das eleições. Em relação a isso, o líder nas pesquisas, Javier Milei, por exemplo, já afirmou que pretende dolarizar a economia.
A situação econômica da Argentina, além de registrar uma queda dos investimentos estrangeiros, o país também sofre com a falta de reservas do governo. Em contrapartida, a busca por dólar aumentou nas últimas semanas. Dessa forma, a oferta de peso e a demanda de dólar aumentam, fazendo o câmbio disparar.
A taxa de câmbio oficial continua em 365 pesos por dólar. No entanto, com a alta do dólar no mercado paralelo, a defasagem para a taxa fixa chegou a 158%. Sobre isso, o Banco Central argentino emitiu um comunicado explicando a população sobre os próximos passos do país na economia.
O texto emitido pela organização afirmava que o sistema iria apresentar propostas para solidificar a situação. “A política monetária desenvolvida pelo Banco Central procura manter o poder aquisitivo das economias através da remuneração de rendas fixas, cuja taxa se define mensalmente ou são atualizados pela inflação, mais uma remuneração de 1%”.
