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sexta-feira, 23 de junho de 2023

Jovem de 19 anos que foi vítima de acidente em submarino não queria participar da viagem


A irmã do empresário paquistanês Shahzada Dawood, que é uma das vítimas do acidente com o submarino que implodiu quando fazia uma expedição para visitar os destroços do Titanic, concedeu uma entrevista para a mídia norte-americana e revelou que seu sobrinho, Suleman, não queria participar da viagem e estava apavorado. No entanto, ele concordou já que era algo importante para o pai.


Foto: Divulgação

De acordo com a irmã, Azmeh Dawood, o empresário era obcecado pelo Titanic. “Eu me sinto muito mal que o mundo inteiro tenha passado por tanto trauma, tanto suspense”, disse a familiar durante a entrevista concedida durante a tarde de ontem, 22.

Na manhã desta sexta-feira, 23, a faculdade de Strathclyde, em Glasgow, na Escócia, publicou uma nota de pesar sobre a morte do estudante. “Estamos chocados e profundamente tristes com a morte de Suleman Dawood e seu pai neste trágico incidente”, disseram. A instituição disponibilizou uma equipe de bem-estar para oferecer suporte aos colegas de classe de Suleman e à comunidade Strathclyde em geral.

Responsabilidade

O site norte-americano TMZ afirma ter tido acesso a um documento que faria com que a empresa responsável pela expedição, a OceanGate, não fosse responsabilizada pelo acidente. No termo, estaria escrito “Eu, ___________________ reconheço que me inscrevi voluntariamente para participar de uma operação submersível organizada pela OceanGate Expeditions”.

Até o momento, a OceanGate ainda não confirmou se os tripulantes assinaram a documentação. Outra parte do termo divulgado pelo site diz que “A embarcação não foi aprovada ou certificada por qualquer órgão regulador e pode ser construído com materiais que não foram amplamente usados em submersíveis ocupados por humanos”.

Além disso, também foi disposto no contrato que “ao mergulhar abaixo da superfície do oceano, esta embarcação estará sujeita a condições extremas pressão, e qualquer falha da embarcação enquanto eu estiver a bordo pode causar ferimentos graves ou morte”.

Por fim, o termo também destaca que a expedição aconteceria em grande parte a uma grande distância do hospital mais próximo ou pessoal de resgate. “Se eu for ferido durante a operação, posso não receber atenção médica imediata”.