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sexta-feira, 23 de junho de 2023

Chacina do Curió: julgamento dos quatro policiais militares chega ao 3º dia


Os quatro policiais militares que estão sendo acusados de participar da Chacina do Curió, ocorrida há sete anos na Grande Messejana, em Fortaleza, darão seus depoimentos nesta quinta-feira (22), no terceiro dia de julgamento do caso.


Foto: Reprodução

A mãe de um ex-aluno de Wellington Veras Chagas; o filho dela estudou em curso pré-militar durante quatro anos e teve o policial como instrutor, foi a primeira a testemunhar. A segunda pessoa a falar  foi um sargento da Polícia Militar, que foi comandante de Welington e de Ideraldo Amancio (também réu no caso). Já a terceira testemunha foi uma vizinha de Welligton, proprietária de uma lan house onde ele estudava para o concurso da Polícia Militar.

Em seguida, foi ouvida a esposa de um policial militar que trabalhava com Wellignton. Um vizinho de Ideraldo Amâncio foi o quinto ouvido. Por fim, um 2º sargento aposentado do Exército foi ouvido a favor de Ideraldo; e um major da Polícia Militar também.

Relembre o caso

Na noite de 11 de novembro de 2015 e madrugada do dia 12, em diferentes ruas da região da “Grande Messejana”, 11 pessoas foram mortas, três sofreram tentativa de homicídio e outras quatro, vítimas de tortura. O Ministério Público do Ceará denunciou, no início, 45 policiais militares, sendo aceita a denúncia contra 44 deles. No decorrer do processo, a Justiça, por meio da 1º Vara do Júri de Fortaleza, impronunciou 10 acusados, ou seja, nas circunstâncias avaliadas, segundo os autos, não existiam indícios suficientes de autoria para submetê-los a julgamento pelo Tribunal do Júri. Restaram, portanto, 34 réus, divididos em três processos, pois a ação principal foi desmembrada para proporcionar maior agilidade ao julgamento. Com o desmembramento, duas ações ficaram com oito réus cada e uma outra com 18 acusados.