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terça-feira, 16 de maio de 2023

Cerca de 15% das mulheres adultas sofrem com bursite no quadril


A bursite no quadril é uma condição que afeta a bursa sinovial, uma pequena estrutura cheia de líquido que tem a função de reduzir o atrito entre os ossos, tendões e músculos ao redor das articulações. Quando ocorre a inflamação dessa bolsa, surge a bursite, caracterizada por sintomas como dor, inchaço e sensibilidade na região do quadril.


Foto: Reprodução/Pexels

Embora a bursite no quadril possa afetar qualquer pessoa, é mais comum em mulheres. Essa maior incidência pode estar relacionada a fatores hormonais, diferenças na anatomia do quadril e ao fato de que as mulheres geralmente têm uma pelve mais larga e um ângulo do quadril diferente em comparação aos homens.

As principais causas da bursite no quadril incluem lesões ou traumas repetitivos na área, atividades físicas intensas, uso excessivo da articulação do quadril, infecções e condições médicas como artrite ou gota. Além disso, fatores como obesidade, envelhecimento e postura inadequada também podem contribuir para o desenvolvimento da bursite.

Para prevenir a bursite no quadril, é importante adotar algumas medidas. Evitar sobrecarregar a articulação do quadril com atividades físicas de alto impacto, manter um peso saudável, praticar exercícios de fortalecimento muscular, alongamento e manter uma postura correta durante as atividades diárias são algumas das recomendações

O presidente da Cooperativa dos Médicos Traumatologistas e Ortopedistas do Estado do Ceará (Coomtoce), doutor Leonardo Drumond, destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da bursite no quadril. “A bursite no quadril pode causar desconforto significativo e impactar negativamente a qualidade de vida dos pacientes. É essencial buscar orientação médica ao identificar os sintomas e seguir as recomendações para prevenção e tratamento, visando promover a recuperação e evitar complicações futuras”, frisa.

O tratamento da bursite no quadril pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas. Em casos leves, repouso, aplicação de compressas de gelo, uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINES) e fisioterapia podem ser suficientes para aliviar os sintomas e promover a recuperação. Em casos mais graves, quando os sintomas persistem ou se tornam incapacitantes, o médico pode indicar a aplicação de injeções de corticosteróides na área afetada ou, em casos raros, a cirurgia.