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quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Saiba quem é Resistência, primeira cachorra que pode subir a rampa do Planalto com o presidente do Brasil



A posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve contar com uma participante inédita que irá acompanhá-lo na rampa do Palácio do Planalto no dia 1º de janeiro de 2023 em Brasília: sua cachorra de estimação batizada de Resistência.

A vira-lata de 4 anos foi adotada pela futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, quando Lula esteve preso em Curitiba, em 2018.

Resistência chegou a ficar 580 dias com militantes na “Vigília Lula Livre”, acampamento que foi feito ao lado da sede da Polícia Federal de Curitiba, até que foi levada para a casa de Janja. Até então, ela estava morando com o casal presidencial na capital paulista.


Em entrevista ao Fantástico em novembro, Janja falou sobre a ideia de Resistência acompanhar Lula na posse, que está sendo coordenada por ela. A expectativa do gabinete do governo de transição é que o evento reúna 300 mil pessoas.

“Ela é nosso amuletinho, eu diria assim. A Resistência foi encontrada e adotada pela vigília. Ela ficou alguns meses na vigília, mas como era muito frio em Curitiba, ela ficou doentinha e eu falei: ‘Vamos lá, Resistência, você vai pra minha casa’. Ela foi. Contei isso por carta pra ele: ‘Olha só, temos uma filha nova’. E aí o pessoal da vigília falou: ‘A Resistência vai subir ainda a rampa do Planalto’. A Resistência estará lá”, disse.

Nesta segunda-feira (26), a futura primeira-dama divulgou nas redes sociais que a vira-lata já estava em Brasília. No entanto, ainda não está confirmado oficialmente se a cachorrinha acompanhará Lula e Janja na subida da rampa do Planalto.

“Resistência e seu inseparável patinho já estão em Brasília para a posse. Ela está ansiosa para encontrar com vocês. Estamos trabalhando muito para garantir que todos participem dessa festa histórica com toda segurança”, escreveu.


E quem é Resistência?

Em dezembro de 2019, o perfil de Lula fez uma publicação no Facebook contando a história da vira-lata, que se tornou a primeira mascote do então Acampamento Lula Livre.

“Chovia e fazia menos de 15 graus quando uma pequena vira-lata preta cruzou a tumultuada Via Rápida do bairro Santa Cândida, um dos mais altos e mais gelados de Curitiba. Desviando entre os carros e assustada pelo barulho das buzinas, a pequena filhote tremia e se encolhia quando dois homens que passavam pelo local finalmente a acolheram”.