Nesta segunda-feira, 26, o ministério de Defesa de Taiwan afirmou que a China enviou 71 aviões de guerra para exercícios militares ao redor da ilha que é considerada pelo país de Xi Jinping como uma “província rebelde”.
De acordo com a China, tais exercícios são uma “resposta firme” ao anúncio dos Estados Unidos de que irão apoiar o território rival em matéria de defesa. Autoridades de Taipei acreditam que este seja uma das maiores incursões diárias de aviões militares chineses até o momento.
47 aviões chineses teriam cruzado a Zona de Identificação de Defesa Aérea da Ilha entre as 6h de domingo, 25, e as 6h de hoje. Taiwan afirma que monitorou as aeronaves e denunciou que a fronteira não oficial no Estreito da ilha foi ultrapassada pela China.
Os Estados Unidos, que apesar de apoiaram a reunificação defendem que a ilha não pode ser tomada a força, anunciaram um investimento de US$ 10 bilhões de ajuda e venda de armas para Taiwan, sendo esta a justificativa chinesa para os exercícios realizados nas últimas horas.
A China também considera a visita de autoridades políticas ao território taiwanês como uma provocação. Em agosto, a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, foi até a ilha, o que foi mal visto pelas autoridades chinesas.