Nesta quinta-feira, 13, o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, disse que, caso a Rússia venha a utilizar armas nucleares, o ato resultaria na “aniquilação” do exército de Putin. O primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, por sua vez, disse que a guerra é “uma cruzada contra a democracia liberal”.
Borrell afirmou que qualquer ataque nuclear à Ucrânia gerará uma resposta. “Não será uma resposta nuclear, mas uma tão poderosa do lado militar que o Exército russo seria aniquilado”, explicou. É válido lembrar que os Estados Unidos já haviam mencionado “consequências catastróficas” caso as ameaças de Putin se confirmassem.
Nesta quinta-feira, a Otan deve realizar uma reunião com seus ministros da Defesa para debater o envio de mais sistemas antiaéreos. Desde a explosão na ponte da Crimeia, Putin tem demonstrado que mudou sua forma de conduzir o conflito.
Há registros de ataques com mísseis e drones kamikaze em estruturas civis. Segundo o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, 40 cidades e vilarejos foram bombardeados entre ontem e hoje.
