Um novo recorde foi batido pela produção agrícola do ano passado. De acordo com dados da Produção Agrícola Municipal (PAM) 2021, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi alcançado o valor de R$ 743,3 bilhões, o que representa um aumento de 58,6% se comparado ao ano anterior.
A área plantada foi ampliada em quase 3,3 milhões de hectares, totalizando 86,7 milhões de hectares, número 3,9% maior do que o que foi registrado em 2020. A safra de grãos, porém, caiu 0,4%, com 254,4 milhões de toneladas.
A soja mais uma vez alcançou destaque entre as culturas agrícolas que mais contribuíram para tais crescimentos, atingindo a marca de 134,9 milhões de toneladas, que geraram R$ 341,7 bilhões em valor bruto. O milho, apesar da queda de 14,9% no volume, chegou ao segundo lugar e superou em 60,7% o que foi registrado em 2020.
De acordo com o IBGE, por conta de instabilidade climáticas entre o outono e o inverno as culturas foram prejudicadas em boa parte do território nacional. Porém, os estados mais afetados foram Paraná e Mato Grosso do Sul. “Contudo, as principais culturas temporárias com predomínio de cultivo na primeira safra, como a soja e o arroz, apresentaram bons resultados. Destaque para o estado do Rio Grande do Sul, que apresentou boa recuperação, após problemas climáticos enfrentados no ano anterior, que afetaram a produtividade de diversas culturas no território gaúcho”, detalhou.
O Centro-Oeste foi a região com maior valor da produção agrícola e superou em 80,4% o ano de 2020, com R$ 261,3 bilhões. Em segundo lugar, aparece a região Sul, com R$ 191,4 bilhões. O Sudeste se destacou pela produção de cana-de-açúcar e café e atingiu uma alta de 32,2%, com R$ 165,1 bilhões.
