Ontem, 19, o Ministério Público pediu a reparação de danos pela morte da menina Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, no carnaval do Rio de Janeiro em 2022.
A ação civil pública pede que o município, a Liga Independente das Escolas de Samba, a Liga Independente do Grupo A e a escola de samba Em Cima da Hora paguem o valor de R$ 5 milhões para os fundos estadual e municipal de crianças e adolescentes.
Além disso, deve ser realizado um estudo técnico de evacuação de pessoas e carros alegóricos no momento da dispersão. As ligas também irão ter que apresentar, com 10 dias de antecedência, um plano de ação e segurança exigido pelo Corpo de Bombeiros.
O caso
Na abertura do carnaval desse ano, Raquel subiu em um carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora e o motorista do veículo, sem notar a presença da criança, deu partida no carro. Raquel ficou presa pelas pernas entre carro alegórico e um poste e não resistiu aos ferimentos.
De acordo com o laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, o veículo não estava de acordo com as regularizações exigidas pelo Corpo de Bombeiros.