O Ceará passa por um momento crítico da doença, no qual há aumento de infecções, internações em leitos de enfermaria e UTI, bem como crescimento no número de mortes.
Conforme Cabeto, encaixam-se no perfil cidades como Sobral, Santa Quitéria, Iguatu, Crateús, Quixadá, Quixeramobim, Maracanaú, Caucaia e Pacajus. O Ceará já está sob a implementação de um decreto mais rígido, cuja determinação, além do toque de recolher entre 22h e 5h, exige o fechamento do comércio às 20h, durante a semana, e às 17h, aos fins de semana. Os espaços públicos também estão sendo fechados a partir das 17h.
O nível de alerta máximo, explica o secretário, significa dizer que a incidência da doença aumenta diariamente, o risco de óbitos provocados por ela começa a aumentar, e a taxa de ocupação dos leitos atinge o nível crítico.
O Ceará já dispunha de 801 leitos de específicos para a Covid-19 até esta segunda-feira (22), e a meta, segundo Cabeto, é chegar a 1.071 na primeira quinzena de março. Há um mês, esse quantitativo era de 280 em todo o estado.
Conforme o secretário, o Ceará vive hoje um momento bem diferente do início da pandemia. "Temos disseminação da transmissão viral ao mesmo tempo para a cidade de Fortaleza e para vários municípios cearenses. Isso também chama atenção para a necessidade de planejamento mais adequado e para a colaboração de todos os cearenses", pontuou. (Do G1-CE)