Faleceu nesta terça-feira (26),
no Hospital do Câncer, em Fortaleza, a delegada de Polícia Civil aposentada,
Ivana Maria Timbó Pinto, 62 anos de idade. Ivana atuou durante mais de 30 anos
no combate ao crime no estado do Ceará, tendo comandado várias delegacias
especializadas da instituição, entre elas, a de Defesa da Mulher de Fortaleza
(DDM) e a de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa), onde
realizou a prisão de agressores e exploradores de mulheres e de menores em
várias operações e em investigações complexas.
A
delegada também esteve à frente da Delegacia da Infância e da Adolescência de
Fortaleza (DCA), especializada na apuração de atos infracionais praticados por
jovens em conflito com a li. Sempre simpática, atendia a Imprensa com atenção e
se tornou exemplo de dedicação ao trabalho policial no Ceará. Sua trajetória na
Polícia Judiciária foi marcada também pela apuração de crimes de grande
repercussão na opinião pública, como a prisão de estrangeiros que praticavam a
exploração adolescentes e jovens cearenses.
Ivana
se aposentou há cerca de dois anos, passando a se dedicar ao tratamento de um
câncer. Na noite desta segunda-feira (25), ela faleceu. O velório da delegada
acontece de forma restrita aos familiares na Funerária Ethernus e o
sepultamento ocorrerá no cemitério Parque da Faz, em Fortaleza. Ela era natural
do Município de Santa Quitéria.
Homenagem
Em
maio de 2013, a delegada Ivana Timbó recebeu juntamente com outras
personalidades cearenses, como a então deputada estadual Patrícia Saboya e o
cantor Raimundo Fagner., na Câmara Municipal de Fortaleza, o troféu Alanis
Maria, relembra a tragédia que vitimou a pequena Alanis, em 7 de janeiro de
2010. A comenda foi uma homenagem a todos os que se dedicaram à proteção de
jovens e crianças de Fortaleza.
A
menina Alanis Maria, de 5 anos foi raptada da porta da igreja Nossa Senhora da
Conceição, no Conjunto Ceará, em Fortaleza, violentada e morta. O corpo da
garota foi encontrado em um matagal, com sinais de violência sexual. O acusado,
Antônio Carlos dos Santos Xavier, conhecido como “Casim”, foi julgado e
condenado a 31 anos e 8 meses pelo crime.