O início da primavera, neste dia 23, marca também o período
de polinização de algumas árvores frutíferas típicas da região, como o caju e o
jambo. A viagem desse pólen pelo ar proporciona a florada e a colheita dos deliciosos
frutos, mas também pode significar, para algumas pessoas, o desencadeamento de
alergias.
A alergia ao pólen, também conhecida como rinite alérgica
sazonal, pode causar sensibilização do corpo e aumentar os sintomas como
coriza, espirro, coceira nos olhos e na garganta e nariz entupido. “Pode ser
facilmente confundida com uma gripe mal curada”. É o que alerta a
alergologista, Dennyse Galvão.
Crianças e adolescentes são os mais prejudicados,
especialmente aqueles que já sofrem de alergia, mas o problema também acomete
os adultos. Segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia 20%
da população do Brasil sofre de rinite.
Outra doença comum durante esse período é a conjuntivite
primaveril. “Muita gente pensa que é conjuntivite viral, fazem o tratamento sem
melhoras, mas como é alérgica é preciso tratar como se fosse uma alergia”,
explica a médica. Por esse motivo é muito importante procurar um especialista
para fazer o tratamento adequado. Além disso, o uso incorreto de medicamentos,
pode levar a sérias complicações.
A dica é manter a casa sempre limpa e arejada, dando
preferência por passar pano úmido nos móveis, já que a vassoura faz com que o
pólen e outros agentes alérgenos, como ácaros e poeira, fiquem suspensos no ar.
Troque a roupa de cama 2 vezes por semana e mantenha os ventiladores e
ar-condicionados bem limpos. Evite, também, cheiros fortes como fumaça,
perfumes e tintas.
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