Saiu nas primeiras horas da
madrugada deste sábado (8) o resultado dos exames de comprovação e análise de
DNA no corpo de uma criança, em avançado estado de decomposição, localizado na
manhã de sexta-feira (7) nas margens da Avenida Almirante Henrique Saboia, a
Via Expressa, no bairro Cocó, em Fortaleza. Conforme os especialistas em
genética penal da Perícia Forense do Estado do Cear´pa (Pefoce), o
cadáver é mesmo da menina Débora Lohany de Oliveira, 4 anos.
Por
determinação do Secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Estado,
André Costa; e do perito-geral da Pefoce, Ricardo Macedo, os especialistas
trabalharam de forma integrada e ininterrupta desde o momento em que o corpo
foi recolhido do local do crime. Ainda na manhã de sexta-feira, a mãe da menina
desaparecida, Daniele Oliveira, e a avó, foram levadas até a sede da
Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e ali os peritos recolheram
amostras dos DNAS das duas para que fosse feita a comparação genética, o que
resultou em positivo.
Os
legistas agora vão trabalhar na tentativa de esclarecer como ocorreu a morte da
menina, muito embora as condições sejam difíceis tendo em vista o estado de
putrefação do corpo. O cadáver passará, inicialmente, por um processo de
congelamento antes de ser necropsiado na Coordenadoria de Medicina Legal
(Comel). O exame pode acontecer ainda neste sábado. Contudo, os indícios
iniciais são de que Débora pode ter sido morta asfixiada e pauladas ou
pedradas.
Investigar
O
trabalho da Polícia Civil acontece em paralelo ao da Pefoce. As investigações
estão sendo realizadas pela equipe da Delegacia de Combate aos Crimes de
Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa), em parceria com a DHPP e o
Departamento de Inteligência Policial (DIP). Os delegados Ivana Timbó (Dececa),
Luiz Carlos Dantas e Renê Andrade (DIP), além dos investigadores da DHPP
preferem trabalhar em sigilo para tentar chegar aos autores do crime.
Uma
varredura foi feita no entorno do local onde o corpo da menina foi encontrado.
A Polícia tentar obter imagens que possam revelar o momento em que o ou os
assassinos passaram com a criança pela via até o ponto exato onde deixaram a
criança já morta ou a mataram no local.
Com
a comprovação do DNA atestando ser mesmo o corpo de Débora Lohany, o objetivo
agora é identificar e prender os assassinos. O DNA dele poderá ser identificado
nas vestes ou mesmo no corpo da criança.