Dom Gilberto Pastana, agora
bispo diocesano, iniciou, nesta quarta-feira, dia 25, mais uma série de
visitas, dessa vez às casas religiosas da Diocese de Crato. O objetivo continua
o mesmo: inteirar-se dos carismas, espiritualidade e trabalho desenvolvido na
diocese.
Durante esta tarte, ele esteve com as Irmãs da Congregação das
Filhas de Santa Teresa de Jesus, criada pelo primeiro bispo, Dom Quintino
Rodrigues de Oliveira e Silva. Na ocasião, regada a boas conversas e risadas,
Dom Gilberto conheceu a “Casa-Mãe”, sede do Governo Geral, e o Abrigo Jesus
Maria José, onde vivem as religiosas idosas. A visita foi concluída na manhã
desta quinta, quando também conheceu o Centro de Pastoral Sagrado Coração de
Jesus (ou Liceu Diocesano), que atende cerca de 500 crianças e assiste 120
idosos
Fundada pelo primeiro bispo da
Diocese de Crato, Dom Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, em 04 de março de
1923, a Congregação das Filhas de Santa Teresa de Jesus está presente em 21
comunidades, dividida nas regiões de Fortaleza e Tauá; Cariri (nas cidades de
Caririaçu, Crato, Icó, Iguatu e Juazeiro do Norte), Paraíba (Sousa), Piauí
(Campo Maior, Piracuruca e Foriano), além de São Paulo (Ribeirão Preto e
Sertãozinho).
Ao todo, são 87 consagradas, das quais 54 [mais uma noviça]
estão no Cariri. A Espiritualidade da Congregação é “Cristocêntrica Teresiana”,
isto é, Jesus Cristo enquanto centro da história do mundo à luz dos
ensinamentos de Santa Teresa. O carisma [relacionado à graça ou dom divino]
está voltado para o atendimento da juventude ou moças desprovidas de instrução.
Os trabalhos das Irmãs são desempenhados em escolas, comunidades, obras sociais
e outros segmentos missionários.
Prosseguindo suas visitas, na
manhã desta quinta-feira, dia dia 26, Dom Gilberto esteve com as religiosas da
Sociedade das Filhas do Coração de Maria, também residentes em Crato.
A comunidade visitada chama-se Nossa Senhora das Graças. Ali
vivem cinco irmãs: Maria Digna, Maria Lavor, Maria Margaret [da Pastoral
Diocesana da AIDS], Rosa Margarida e Vanice Bezerra.
O carisma da congregação está voltado para o serviço da Igreja,
“conforme as necessidades dos tempos e lugares, conservando o essencial da vida
religiosa em pleno mundo”. Quanto a espiritualidade, esta busca “ter Cristo
como centro da Igreja a quem serve, e Maria como modelo
A sociedade foi fundada em 19
de julho de 1790, durante a Revolução Francesa, por Maria Adelaide Champion de
Cicé e Pedro José de Cloriviére, adotando como modelo a Maria Santíssima e
a vida dos primeiros cristãos, com o objetivo de “conservar a Vida Religiosa na
Igreja e suprir a falta de congregações religiosas abolidas pelo poder civil”.
A Sociedade das Filhas do Coração de Maria “participa na Missão Universal da Igreja
pelo serviço aos irmãos”, nos mais variados tipos de apostolado: pastoral e
evangelização, educação, promoção humana. No contexto da diocese de Crato, o
trabalho está voltado para o cuidado com os idosos e também assistência à
Pastoral da AIDS.