Toda
cidade carrega na sua formação facetas e simbolismos que podem determinar –
para o bem ou para o mau – se referido espaço vai estar inserido no seu
desenvolvimento ou vai estar relegado a um papel marginal. Entenda-se aqui
marginal como algo que estar a margem do
processo em curso. Na cidade do Crato não podia ser diferente. Lugares
caracterizados por sua história, por seus moradores, por suas tradições e acima
de tudo pelo o quê representa simbolicamente no imaginário popular.
A
comunidade do Gesso tem passado e experimentado essas situação descrita. Uma
comunidade carente na concepção mais ampla da palavra. Faltando-lhe inclusive o
reconhecimento e atenção pelo que representa na cidade. A comunidade que tem
hoje na sua formação uma classe trabalhadora que luta no dia-a-dia para
sobreviver de forma digna e altiva. Lá encontramos uma juventude que quer
alternativas que lhe inclua e lhe reconheça como parte da engrenagem social que
move a cidade.
Na
noite desta terça-feira(14) o pré-candidato a prefeito do Crato Pedro Lobo fez
um interessante debate acerca do que representa a comunidade do Gesso para seus
moradores e quais perspectivas os mesmo vislumbram para o futuro no curto, médio e longo prazo.
Segundo
o pré-candidato, mesmo tendo reunido mais de 80 pessoas para lhe ouvi, uma das questões que lhe surpreendeu, foi à
descrença que a população local tem hoje
com a politica e com o modelo adotado para definir as ações do poder público.
Ações essas que invariavelmente não chegam àqueles que mais precisam. A
população citou como exemplo, que hoje o poder público sinalizar com a
construção de uma quadra esportiva na localidade, mas que pelo desejo da ampla
maioria, ali deveria ser implantada uma praça da juventude com todos os
equipamentos e possibilidades possíveis para o lazer e o bem estar da
comunidade. E perguntam. Por que não nos ouvem para saber o que queremos?
Após
ouvi vários moradores e lideranças locais, o pré-candidato Pedro Lobo,
reafirmou a ideia de construirmos coletivamente uma cidade democrática,
participativa e inclusiva. “A cidade que queremos tem antes de qualquer coisa
representar os anseios e desejos da população, não só apenas o desejo do gestor
de plantão” finalizou o pré-candidato.